domingo, 28 de março de 2021

 

Porque devemos entoar o hino fora Bolsonaro

Corria o ano de 1979, vivíamos em pleno processo de violência da ditadura militar. Nós, alunos de Psicologia, éramos considerados “naturalmente” subversivos ou comunistas. Inicialmente, estudei na Universidade de Mogi das Cruzes, e nos utilizávamos do “trem do estudante” que partia da estação Brás, com duração de mais de uma hora de sacolejo até a universidade. Muitas vezes, naquele ano, quando do retorno de Mogi para o Brás, o trem era parado no meio do caminho por militares com cães raivosos. Descíamos todos e ficávamos no “paredão” ao longo dos vagões, às vezes por horas, sendo interrogados e ameaçados de prisão. Motivo destas paradas? Nunca nos disseram. Apenas para fazer pressão e quem sabe encontrar algum comunista ou subversivo, o que naturalmente nunca ocorreu. Ouvíamos todo tipo de acusação e pressão destes raivosos militares com seus cães de quem, muitas vezes, sentíamos o bafo de seus latidos.

A partir destes episódios, adquiri uma nova consciência de cidadão e sujeito capaz de viver e fazer a história do meu país. No ano de 1982 me filiei ao Partido dos Trabalhadores, que refletia o que eu pensava para a política e a realidade do povo brasileiro. Apesar das mudanças e dificuldades dos seus dirigentes e da forte pressão do antipetismo, continuo filiado e fiel aos princípios de direitos e liberdade e justiça social. Em 1984, por exemplo, participei ativamente da campanha Diretas Já, colaborando com a retomada da Democracia em nosso País.

Sempre fui dado a leitura, desde a época do então ginásio. Além dos clássicos da literatura nacional, os clássicos dos grandes escritores, como Os Miseráveis, de Victor Hugo, que marcou profundamente minha juventude, motivando-me a uma concepção sobre a realidade social.

Possuía naquele momento um vasto conhecimento dos acontecimentos mundo afora, mesmo sendo de família humilde e socialmente carente (frequentei muito bibliotecas), sendo necessários enormes esforços (gratidão aos professores na minha caminhada) para alcançar um lugar ao sol, assim como milhares de brasileiros o fazem até hoje. Criei e eduquei dois filhos com visão e pensamento crítico da realidade de nossa história.  Tiveram melhor sorte, por esforços e dedicação da minha parte e da esposa/mãe (in memoria), educando-os para serem pessoas que também poderiam - e estão fazendo - acontecer um novo mundo, pois são éticos, honestos e trabalhadores.

Já vivenciamos períodos dramáticos da história política do país. Desde a junta provisória militar (agosto a outubro 1969) e os generais militares Medici, Geisel e Figueiredo – Bolsonaro parece ser a “reencarnação” deste último). Em seguida vieram Sarnei e, então, Collor com seu slogan de “Caçador de Marajás”, um paradoxo, pois era um marajá. Tivemos, na sequência, Itamar, FHC, Lula, Dilma, o golpe, Temer e Bolsonaro, este com o slogan “contra a corrupção”, apesar de fortes suspeitas de que seja corrupto juntamente com seus familiares.

Estamos nesse exato momento da história do Brasil com um presidente que não cumpre o juramento solene de defender o país e ao seu povo. Apresentou-se como um salvador da pátria, a exemplo de alguns, mas que fere de sangue nosso povo com uma política genocida, homofobica, racista, mal educado, armamentista, eliminando direitos trabalhistas e sociais, esgarçando a vida de milhares de brasileiros. Veio com apoio da elite dos rentistas mais ferozes que temos no Brasil. Donos do capital e da escravização do povo às condições miseráveis de trabalho e vida.

Com comportamento mitomaníaco (compulsão pela mentira, contada de forma consciente, que tem por objetivo a autoproteção ou, muitas vezes, o falseamento da realidade, de maneira a fazê-la parecer melhor), impõe-se como um ditadorzinho que brinca e humilha seu povo, parecendo que está governando, mas não tem cultura e preparo para exercer papel tão relevante. Portanto, um incapaz.

Bolsonaro destruiu a imagem do país, que as duras penas Lula construiu, colocando o Brasil em destaque internacional. São constantes as ameaças ao Estado de Direito e às minorias.

Entregou a economia nas mãos de outro incompetente (Paulo Guedes) que não foi capaz de implementar uma política econômica capaz de alavancar o processo de crescimento do país, piorando o que Temer deixou de ruim.

Gostem ou não, a era Lula/Dilma deu dignidade ao povo, colocando-nos em condições muito melhores do que neste momento. O golpe, com Supremo e com tudo, tem origem na não aceitação, por parte dos que detém o capital e seus asseclas, de se construir um país mais igualitário e justo, mantendo o povo na condição de dependente, encabrestado e tendo que se humilhar para sobreviver.

Diante de tudo isso, chega a pandemia e tudo piora. Ledo engano dizer que o governo Bolsanaro tenha algum mérito no auxilio emergencial. O mérito pertence ao Congresso que modificou o valor inicial. Do contrário, a miséria teria sido pior.

A postura deste governo, com um Ministério da Saúde atrelado, as ideias de Bolsonaro inepto e genocida. Em abril de 2020 o Brasil foi convidado a fazer parte da Covax, a Aliança Mundial de Vacinas, uma coalizão de 165 países para garantir vacina. Em 15 de agosto de 2020 a gigante estadunidense Pfizer procurou o governo brasileiro para oferecer a venda de 70 milhões de doses da vacina. Resultado de tudo isso? Inépcia do governo.

Um estudo da Faculdade de Saúde Pública da USP e a Conectas Direitos Humanos, chamado Direitos na Pandemia – Mapeamento e Análise das Normas Jurídicas de Resposta à Covid-19 no Brasil, faz uma afirmação contundente: “Nossa pesquisa revelou a existência de uma estratégia institucional de propagação do vírus, promovida pelo Governo brasileiro sob a liderança da Presidência da República. Ou seja, não se tratou de incompetência ou negligencia, mas sim de sim de um empenho da União em prol da ampla disseminação do vírus no território nacional.”

Basta analisarmos suas falas e atitudes para ficar evidente o projeto genocida em curso.

Não foi sem razão que nos dias 23 e 24 de janeiro, foram promovidas carreatas "Fora Bolsonaro" por todo o país, incluindo grupos de esquerda e direita, porque não suportamos mais esse despreparado na presidência e sua política genocida. E Tupã não ficou de fora. Fomos para as ruas, diante de uma cidade em que considerável parcela ajudou a eleger Bolsanaro e sua trupe no governo.

Logo em seguida ao evento, meia dúzia da galera agressiva e feroz iniciou os ataques, tentando desqualificar o ato da Frente Brasil Popular, típico de gente sem argumentos, analfabetos políticos, que se julgam donos da cidade. São aqueles a que chamamos de “pobres de direita”, pois muitos destes, em razão de alguma pequena posição social, se acham da elite financeira da cidade e do país.  Apoiam um governo que elevou os preços de tudo e que não é capaz de promover uma política de regulação e abastecimento. O mais recente ataque é contra o povo do Bolsa Família, com a proposta de se retirar dos municípios o controle dos cadastrados, colocando isso em um simples aplicativo para piorar a exclusão.

Entendo que grande parcela dos eleitores tupãenses o fez indo na onda do antipetismo, tão bem incrustado na mente do eleitor incauto, pela mídia comprometida com o golpe parlamentar. Também caíram no conto de que ele iria “combater a corrupção”, sendo um grande corrupto, envolvido em falcatruas juntamente com seus filhos.

Porém uma outra parcela, não tão grande como parece (são barulhentos e furiosos, seguindo seu líder MITOmaniaco, porque se identificam com suas características), assumiu um papel arrogante e desafiador da realidade política de nosso povo. Esta parcela da sociedade apoia um governo que desmonta a estrutura social, a cultural, a educacional, que foram construídas ao longo das últimas décadas com muita luta e esforço. A cegueira e a insensibilidade são tamanha que, veja o comentário de um dos seus fanáticos seguidores. O post se referia ao preço do gás a R$ 105,00, e ele responde: “Barato... Vai rachar lenha para você ver, tem que amolar enxada, muito cansativo. R$ 250,00 tá baratinho.”

Os motivos e razoes são muitos para se enquadrar o presidente em crime de responsabilidade contra o povo e às leis. Precisamos tomas as ruas. Somente o barulho e o calor das ruas podem modificar esse panorama, do contrário iremos amargar muito por irresponsável omissão.

Finalizo parafraseando com uma estrofe da música A Terceira Lamina:

“Acho que os anos irão se passar

Com aquela certeza que teremos no olho

Novamente a ideia de sairmos do poço

Da garganta do fosso, a voz de um cantador: #ForaBolsonaro

domingo, 22 de março de 2020


Vivemos momentos de reflexão sobre os rumos de como caminha a humanidade e suas metas existenciais.

Nas tragédias humanas, como a do Covid-19, destacam-se as virtudes e as mazelas humanas, descortinando o caráter de cada um, exigindo de todos a necessidade da paciência, da tolerância, da compreensão, do amor ao próximo e principalmente o da colaboração e observância das normas e regras sanitárias, além das normas de isolamento e confinamento social, em atitude responsável e não egoísta, para que o vírus não se propague descontroladamente.

 O Brasil possui 30 milhões de idosos, que compreende a faixa de 60 anos acima. A vulnerabilidade social atinge dois terços da população brasileira. Temos milhares de moradores de rua. Segundo dados do Instituto Trata Brasil, que municia o Senado, para o estudo sobre saneamento básico no Brasil, informa que 48% da população não possui coleta de esgotos, 35 milhões de brasileiros não têm acesso a agua tratada, 59% de escolas de ensino fundamental não possuem rede de esgoto, 46% de esgotos no Brasil não são tratados. Portanto, somos uma população muito vulnerável a esta atual pandemia.

A humanidade não será mais a mesma, ao fim do ciclo atual. As economias mundiais sofrerão mudanças drásticas e necessitarão rever seus princípios sociais, que envolvem o amparo de todos indistintamente, e não como no presente, onde somente pequena parcela dos povos tem acesso ao básico para a sobrevivência. Teremos que nos enxergamos como iguais, na assertiva divina de que “somos todos iguais perante Deus”. A hora é aprazada para salvar a humanidade, denotando o que (ainda) temos de humano.

Como preveem os analistas na atualidade, as imposições em decorrência da pandemia, como o trabalho em casa, a solidariedade e o papel da esfera pública, “demonstraram que é possível e desejável mudar a logica mercadista da economia (o dinheiro em primeiro lugar) e criar modos de viver mais racionais e proveitosos para o mundo contemporâneo”.
Paz e solidariedade a todos nós.

quarta-feira, 18 de março de 2020


Grandes tragédias que marcaram a humanidade

O ser humano é acometido por doenças desde que o mundo foi criado. Elas sempre existiram. Parte delas era desenvolvida primeiramente entre os animais e só começou a atingir o homem quando os parasitas e micróbios sofreram mutações. Mas enquanto o homem primitivo viveu disperso, pouca coisa aconteceu com relação à saúde dele.
A pandemia de Peste Bubônica, uma das calamidades mais devastadoras da humanidade, que aterrorizou a Idade Média aconteceu mais fortemente entre 1347 e 1351 na Europa. Transmitida pelas pulgas dos ratos, a moléstia alastrou-se pelo continente e dizimou aproximadamente um terço da população da Europa. As péssimas condições de higiene e saneamento básico foram os motores que ajudaram a doença a se espalhar. Num estágio mais avançado, a doença começou a se propagar por via aérea, através de espirros e gotículas.
Segundo dados históricos, é possível que esta terrível doença tivesse início na China também assolada por devastações impiedosas durante 14 anos consecutivos no século XIV. A Peste Bubônica matou 75 milhões de pessoas (na Europa e países do Oriente) e foi a maior tragédia que se abateu sobre o globo terrestre até hoje. Como ainda não havia um desenvolvimento satisfatório da ciência médica nesta época, não se sabia as causas da peste e tampouco os meios de tratá-la ou de sanear as cidades e vilas. Neste período da história humana, a igreja católica condenava pesquisas como fossem atos de bruxaria. Muitos afirmam que a peste impulsionou o Renascimento, pela necessidade de se pensar em novas estratégias de comércio e trabalho. A tragédia exigindo soluções.
No final da primeira Guerra Mundial, em 1918, uma pandemia do vírus influenza se espalhou por quase todo o mundo. Estudiosos da época indicam que a gripe espanhola afetou 50% da população mundial. O número de mortos ficou entre 20 e 70 milhões de pessoas, segundo a norte-americana Gina Kolata, autora do livro "Gripe: A História da Pandemia de 1918". A doença foi causada por uma virulência incomum e frequentemente mortal de uma estirpe do vírus Influenza A, do subtipo H1N1. “A gripe de 1918 acabou tão misteriosamente como surgiu.” Portanto, a possível tragédia que o Corona vírus poderá provocar não será a primeira a ser enfrentada pela humanidade. E, convenhamos, na atualidade dispomos de maiores e melhores recursos do que as anteriores.
No Brasil, os primeiros casos foram verificados em setembro de 1918. Mais de 300 mil brasileiros faleceram por complicações da gripe, inclusive o presidente eleito Rodrigues Alves, que devido ao estado de saúde não tomou posse. Ele faleceu em janeiro de 1919. Até hoje é a mais devastadora epidemia da nossa história.
“Em todo o Brasil, os hospitais estão abarrotados. As escolas mandaram os alunos para casa. Os bondes trafegam quase vazios. Das alfaiatarias às quitandas, das lojas de tecido às barbearias, o comércio todo baixou as portas — à exceção das farmácias, onde os fregueses disputam a tapa pílulas e tônicos que prometem curar as vítimas da doença mortal.”
Na cidade de São Paulo, a população em peso recorre a um remédio caseiro: cachaça com limão e mel. Surgindo assim, a famosa caipirinha, em alusão a uma peça de teatro, em cartaz a época, com o mesmo nome.
Quer compreender melhor a tragédia de 1918, acesse o link https://brasil.elpais.com/sociedade/2020-03-16/em-1918-gripe-espanhola-espalhou-morte-e-panico-e-gerou-a-semente-do-sus.html
Entre os anos 1896 e 1980 a Varíola, doença que atormenta a humanidade há milhares de anos, virou uma epidemia sem precedentes. Transmitido por vias respiratórias. Especula-se que o vírus da varíola existisse desde antes, mas foi na Europa do século XVIII que ele fez estragos, matando milhões de pessoas. Para piorar, quando os conquistadores europeus chegaram às terras americanas, contagiaram os indígenas. Finalmente, todos os países entraram em um acordo para unir forças e erradicar essa doença. Por isso, em 1803 foi realizada a Operação Balmis, em que o médico com esse nome percorreu o mundo com a vacina. Na atualidade foi erradicada.
O vírus Cólera, entre o período de 1817 a 1824, provocou centenas de milhares de mortos. Conhecido desde a Antiguidade, teve sua primeira epidemia global em 1817. Desde então, o vibrião colérico (Vibrio cholerae) sofreu diversas mutações, causando novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos. O vírus da cólera libera uma toxina que provoca diarreia intensa e o portador da doença pode acabar morrendo por desidratação. Seu espalhamento é similar ao de poliomielite: água e alimentos infectados pelo vírus são a principal maneira de infecção. Segundo a OMS, 100 a 120 mil pessoas morrem todos os anos devido a doença, que poderia ser erradicada com vacinação e saneamento básico universal.
A doença do vírus Ebola (DVE) é considerada uma das mais graves e mata em um a cada dois casos. Os primeiros surtos foram em aldeias remotas na África Central, perto de florestas tropicais, nos anos 70. Entre 2014 e 2016, houve o maior e mais complexo surto na África Ocidental, que resultou em 28 mil casos e 11 mil mortes. Desde julho de 2019, a República Democrática do Congo vive uma epidemia da doença, ainda não controlada. Até agora, há 3,4 mil casos e 2,2 mil mortes.
A última grande pandemia no mundo foi em 2009, com o vírus H1N1, conhecida como gripe suína. Segundo a OMS, mais de e 200 mil pessoas foram vítimas da doença e 18 mil morreram. A pandemia terminou em agosto de 2010.
O Coronavírus (Covid-19), é a mais recente “novidade” a respeito de um vírus letal. Naturalmente pegou a humanidade de surpresa. Tal acontecimento, a exemplo dos que houveram no passado, empurra a humanidade para uma nova ética do convívio social. Precisaremos adotar uma postura de resiliência, que implica em desenvolvermos habilidades e capacidade de enfrentar a inúmeras adversidades que este vírus está provocando.
A necessidade de um convívio social determinou a formação de núcleos populacionais, para maior proteção da espécie humana, desenvolvimento de habilidades naturais e capacidade de enfrentar inúmeras adversidades. Este fator de resiliência contribui de forma insofismável para o comportamento do homem no tocante ao enfrentamento das grandes catástrofes e epidemias.
Como lição, em geral todos os vírus, movem mudanças de hábitos e comportamentos e de decisões das lideranças dos países afetados, para que possam proteger a população. Países onde o estado mínimo existe, caso do Brasil, que inclusive vive um congelamento no orçamento por 20 anos nas áreas de saúde e educação, resultado da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 241, aprovado no governo Temer em 2016, como uma solução para o hipotético rombo fiscal que sempre motiva congelamentos no orçamento, que em verdade nunca é solucionado. Quando da aprovação desta PEC alegaram que seria bom, especialmente, para os pobres. É sabido que a iniciativa privada não atende aos interesses coletivos, antes somente de grupos de rentistas gananciosos, comprovando que o lucro no capitalismo esta cima da vida, pois, e aprofundam a desigualdade social, pois, não enxergam que a solidariedade é a base do bem comum. O que não se pode é ressurgir o refrão da tragédia de 1918: “A epidemia escancara uma deficiência grave do Brasil: em termos de saúde, os pobres estão ao deus-dará.”
O desafio de superar mais uma tragédia está posto. Dependerá de um conjunto de medidas para que saímos o menos possível chamuscado desse incêndio chamado COVID-19.

Concluo, com um ato de fé, dito por Martinho Lutero, durante a Peste Bubônica: ”Pedirei a Deus para, misericordiosamente, proteger-nos. Então farei vapor, ajudarei a purificar o ar, a administrar remédios e a tomá-los. Evitarei lugares e pessoas onde minha presença não é necessária para não ficar contaminado e, assim porventura infligir e poluir outros e, portanto, causar a morte como resultada da minha negligencia. Se Deus quiser me levar, ele certamente me levará e eu terei feito o que ele esperava de mim, e portanto, não sou responsável pela minha própria morte ou pela morte de outros. Se meu próximo precisar de mim, não evitarei o lugar ou a pessoa, mas irei livremente conforme declarado acima. Veja que essa é uma fé que teme a Deus, porque não é ousada nem insensata e não tenta a Deus”. Saudações.