domingo, 22 de março de 2020


Vivemos momentos de reflexão sobre os rumos de como caminha a humanidade e suas metas existenciais.

Nas tragédias humanas, como a do Covid-19, destacam-se as virtudes e as mazelas humanas, descortinando o caráter de cada um, exigindo de todos a necessidade da paciência, da tolerância, da compreensão, do amor ao próximo e principalmente o da colaboração e observância das normas e regras sanitárias, além das normas de isolamento e confinamento social, em atitude responsável e não egoísta, para que o vírus não se propague descontroladamente.

 O Brasil possui 30 milhões de idosos, que compreende a faixa de 60 anos acima. A vulnerabilidade social atinge dois terços da população brasileira. Temos milhares de moradores de rua. Segundo dados do Instituto Trata Brasil, que municia o Senado, para o estudo sobre saneamento básico no Brasil, informa que 48% da população não possui coleta de esgotos, 35 milhões de brasileiros não têm acesso a agua tratada, 59% de escolas de ensino fundamental não possuem rede de esgoto, 46% de esgotos no Brasil não são tratados. Portanto, somos uma população muito vulnerável a esta atual pandemia.

A humanidade não será mais a mesma, ao fim do ciclo atual. As economias mundiais sofrerão mudanças drásticas e necessitarão rever seus princípios sociais, que envolvem o amparo de todos indistintamente, e não como no presente, onde somente pequena parcela dos povos tem acesso ao básico para a sobrevivência. Teremos que nos enxergamos como iguais, na assertiva divina de que “somos todos iguais perante Deus”. A hora é aprazada para salvar a humanidade, denotando o que (ainda) temos de humano.

Como preveem os analistas na atualidade, as imposições em decorrência da pandemia, como o trabalho em casa, a solidariedade e o papel da esfera pública, “demonstraram que é possível e desejável mudar a logica mercadista da economia (o dinheiro em primeiro lugar) e criar modos de viver mais racionais e proveitosos para o mundo contemporâneo”.
Paz e solidariedade a todos nós.

Nenhum comentário:

Postar um comentário