Vivemos momentos de reflexão
sobre os rumos de como caminha a humanidade e suas metas existenciais.
Nas tragédias humanas, como a do
Covid-19, destacam-se as virtudes e as mazelas humanas, descortinando o caráter
de cada um, exigindo de todos a necessidade da paciência, da tolerância, da
compreensão, do amor ao próximo e principalmente o da colaboração e observância
das normas e regras sanitárias, além das normas de isolamento e confinamento
social, em atitude responsável e não egoísta, para que o vírus não se propague
descontroladamente.
O Brasil possui 30 milhões de idosos, que
compreende a faixa de 60 anos acima. A vulnerabilidade social atinge dois
terços da população brasileira. Temos milhares de moradores de rua. Segundo
dados do Instituto Trata Brasil, que municia o Senado, para o estudo sobre
saneamento básico no Brasil, informa que 48% da população não possui coleta de
esgotos, 35 milhões de brasileiros não têm acesso a agua tratada, 59% de
escolas de ensino fundamental não possuem rede de esgoto, 46% de esgotos no Brasil
não são tratados. Portanto, somos uma população muito vulnerável a esta atual
pandemia.
A humanidade não será mais a
mesma, ao fim do ciclo atual. As economias mundiais sofrerão mudanças drásticas
e necessitarão rever seus princípios sociais, que envolvem o amparo de todos indistintamente,
e não como no presente, onde somente pequena parcela dos povos tem acesso ao
básico para a sobrevivência. Teremos que nos enxergamos como iguais, na
assertiva divina de que “somos todos iguais perante Deus”. A hora é aprazada
para salvar a humanidade, denotando o que (ainda) temos de humano.
Como preveem os analistas na
atualidade, as imposições em decorrência da pandemia, como o trabalho em casa,
a solidariedade e o papel da esfera pública, “demonstraram que é possível e
desejável mudar a logica mercadista da economia (o dinheiro em primeiro lugar) e
criar modos de viver mais racionais e proveitosos para o mundo contemporâneo”.
Paz e solidariedade a todos nós.
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