Desejo levar você leitor (a) a uma reflexão sobre o futuro do Brasil, especialmente neste momento em que Dilma Rousseff assume a presidência, depois de Lula ter feito o país avançar um pouco mais.
Os grandes desafios que ela vai enfrentar, que já existem desde o descobrimento deste pais e que todos os governantes enfrentaram até o presente são básicos em qualquer nação, mas que se avança progressivamente. “É preciso reformar a área financeira para eliminar o caos tributário (chega de impostos). Portos, ferrovias, rodovias e aeroportos precisam ser ampliados e modernizados, elevar o padrão de eficiência do funcionalismo, através de cobranças e premiação por mérito”.
Na área da saúde “é preciso aperfeiçoar a gestão, atacar as fontes de problemas endêmicos, resolver a precariedade do saneamento básico, pois ainda um terço da população não tem acesso a nenhuma forma de coleta de esgotos”. Na educação, apesar do avanço promovido pelo então presidente Lula, pois é sabido que o conhecimento é a principal ferramenta de redução das desigualdades. Dados recentes indicam que 43% dos engajados no mercado de trabalho concluíram o ensino médio e somente 11% tem diploma de nível superior. Cerca de 15% dos jovens de 15 a 17 anos estão fora da escola, que oferece ensino ruim, como provam as notas de jovens brasileiros em testes internacionais”.
Dentre tantas urgentes necessidades, a presidente terá enormes desafios pela frente, um em especial, “recuperar o tempo perdido numa área em que o presidente Lula definitivamente falhou: a do combate à corrupção, aos maus costumes políticos e ao aparelhamento da máquina estatal”.
Está é a introdução à reflexão que proponho ao leitor (a), pois faremos uma comparação do Brasil, (através da análise de textos de alguns especialistas e leigos e deste modesto escrevente) com alguns países e especialmente a Suíça com o intuito de concluirmos que poderemos, sim, nos tornamos uma Suíça em futuro próximo. Muitos dirão, mas a Suíça é um país muito antigo e de outra cultura. No entanto a diferença entre os países pobres e os ricos não é a idade do país. Isto pode ser demonstrado por países como Índia e Egito, que têm mais de 2000 anos e são pobres.
Por outro lado, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que há 150 anos eram inexpressivos, hoje são países desenvolvidos e ricos. A diferença entre países pobres e ricos também não reside nos recursos naturais disponíveis.
O Japão possui um território limitado, 80% montanhoso e inadequado para a agricultura e a criação de gado, mas é a segunda economia mundial. Este país é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima do mundo todo e exportando produtos manufaturados.
Outro exemplo é a Suíça, que não planta cacau, mas tem o melhor chocolate do mundo. Em seu pequeno território cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano.
Não obstante, fabrica laticínios da melhor qualidade É um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, o que o transformou na caixa forte do mundo.
Executivos de países ricos que se relacionam com seus pares de países pobres mostram que não há diferença intelectual significativa. A raça ou a cor da pele também não são importantes: imigrantes rotulados de preguiçosos em seus países de origem são a força produtiva de países europeus ricos.
Qual é então a diferença? Está no nível de consciência do povo, do seu espírito. Evolução da consciência deve se constituir no objetivo maior do Estado em todos os seus níveis de poder. Bens e serviços são apenas meios. A educação (para a vida) e a cultura, ao longo dos anos, devem plasmar consciências coletivas estruturadas nos valores eternos da sociedade – moralidade, espiritualidade e ética. Solução-síntese: transformar a consciência do brasileiro. O processo deve ter início nas comunidades - é onde vive e convive o cidadão. Comunidades, quando organizadas politicamente corretas (Associações de Moradores, Clubes de Mães, Clubes de idosos etc.) tornam-se micro-estados, desde é claro, que não se tornam massa de manobra de interesses político-partidários, o que invariavelmente ocorre no país. As transformações desejadas pela Nação para o Estado Brasileiro serão efetivadas nesses micro-estados, os átomos do organismo nacional.
Ao analisarmos a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos constatamos que a grande maioria adota o paradigma quântico – prevalência do espírito sobre a matéria. Adotam os seguintes princípios de vida: a ética, como princípio básico; a integridade; a responsabilidade; o respeito às leis e regulamentos; o respeito pelo direito dos demais cidadãos; o amor ao trabalho; o esforço pela poupança e pelo investimento; o desejo de superação; a pontualidade e a cobrança dos governantes de plantão. Muito diferente do “relaxa e goza” propagado na sociedade brasileira. Também somos o que somos por ver algo errado e dizer: “deixa prá lá”. A preocupação de todos nós deve ser com a sociedade, a causa, e não apenas com a classe política, o triste efeito. Só assim mudaremos o Brasil de hoje. Vamos agir! Reflitamos sobre o que disse Luter King: "O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons". Vamos pensar nisso! Imagine o Brasil, com a magnanimidade, a alegria e a criatividade de seu povo, e com a cultura da SUIÇA! Transformar-se-á, sem dúvida, no Coração do Mundo e Pátria do Evangelho. Grande 2011 para todos
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