quinta-feira, 3 de junho de 2010

A Sociedade e as Drogas

Em todos os tempos a humanidade se deparou com o problema das drogas. No entanto, na atualidade nunca se viu tantas situações, acontecimentos e dramas na sociedade, portanto, oriundos do meio familiar. Quais são as causas e razões destas ocorrências? Primeiro relatemos um pouco de história sobre as drogas.
Há mais de quatro mil anos atrás os Sumerianos (atual Irã) já utilizavam a Papoula de Ópio, denominada a “planta da alegria”, que utilizavam com a finalidade de um “contato com os deuses Num tempo mais anterior ainda, o povo Cita (Habitantes do rio Danúbio/rio Volga – Europa Oriental), queimava a maconha (cânhamo) em pedras aquecidas e inalavam os vapores dentro de suas barracas ou tendas. O Ópio (Morfina/Anestésico) incentivado na Guerra Civil Americana (1776) era utilizado para fornecer alivio à dolorosa vida dos soldados. Durante a segunda guerra, receitas de anfetaminas - estimulantes – Fenpreporex - eram utilizadas para combater a fadiga. Na atualidade, é largamente utilizado – apesar de ser proibido o seu uso e comercialização no Brasil, por pessoas que pretendem emagrecer, especialmente mulheres. Em 1890, iniciou-se a livre comercialização de vinho, elaborado com extratos de coca e xaropes. Em 1914, nos Estados Unidos deu-se a proibição da livre negociação das bebidas alcoólicas, - que durou por 13 anos, com isto iniciou-se o mercado negro ilícito. Como tudo que é proibido se torna um atrativo, a indústria americana de bebidas, à época faturou cerca de 200 bilhões de dólares.”. Em nosso tempo presente, existe um largo consumo de Fluoxetina (ansiolítico/antidepressivo) droga denominada de “a pílula da felicidade”. Pode-se perguntar: Felicidade de quem? Do usuário ou do Laboratório que a produz?

Muitas pessoas se questionam. Mas afinal o que levam pessoas a se envolverem com as drogas? Se elas causam tantos males, porque envolver-se com elas? Se já se conhece os seus malefícios porque envolver-se com elas? Dentre algumas razões, nós podemos citar quatro delas. De acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde: 1) Pessoas que não tem informações adequadas sobre as drogas, ou seja, aquelas que não conhecem as conseqüências de seu uso. E, convenhamos, a desinformação ainda é muito grande, quando não fantasiosa, como, por exemplo, aqueles que ainda crêem que maconha faz menos mal do que cigarro. 2) Pessoas que se encontram insatisfeitas com sua qualidade de vida. Neste caso consideramos tanto as pessoas que vivem em carência geral como aqueles que vivem com excessos de toda ordem. Caso fosse apenas um problema de carência social, os chamados ricos não se envolveriam com as drogas. Portanto, a droga tornou-se um problema geral da humanidade, independente da condição sócio-econômica ou cultural. 3) Pessoas pouco integradas na família e na sociedade. Neste item a situação é específica, ou seja, desestruturas familiares, insatisfações de toda ordem podem levar pessoas ao contato, ao uso e ao abuso das drogas, como mecanismo de fuga de uma triste realidade e finalmente; 4) O fácil acesso às drogas é outro fator importante para seu uso. Aqui nos perguntamos. Porque não aplicamos em nossas vidas o sábio ensinamento de Jesus quando enuncia “conheça a verdade e ela vos libertará?” Todos sabemos o quanto é fácil e barata determinadas drogas, até mesmo sabemos dos pontos em que são vendidas em nossas cidades. Apenas fazemos de conta que não sabemos, inclusive as autoridades, numa covarde omissão de responsabilidade social.

Mas a grande e real verdade para que pessoas se envolvam com drogas é o fato de algumas delas – principalmente as drogas psicoativas, ou seja, as que ativam o psiquismo das pessoas, causarem prazer. (todas as substâncias químicas alteram o funcionamento do organismo) Está é a grande verdade, o prazer proporcionado por estas drogas. Em nossa atual sociedade a busca pelo prazer tornou-se frenética, quando não o único fim para muitas pessoas.

Uma pergunta se faz necessária. Onde as crianças e os jovens começam a aprender o que é ou a usar drogas? Fora de casa? Com amigos da escola? Não. Infelizmente isso começa a acontecer, dentro do lar, quando observam os adultos em busca de tranqüilizantes ao menor sinal de tensão ou nervosismo. Aprendem o que é dependência quando observam como seus pais têm dificuldades em controlar diversos tipos de comportamentos, como, por exemplo, comer de modo exagerado. Aprendem também o que é droga quando ouvem seus pais dizerem que precisam de três xícaras de café para se manterem acordados, ou ainda quando precisam fumar uma cigarrinho, ou tomar uma dose de uma bebida. Por outro lado, quando pessoas não encontram na família, nos amigos e nos parceiros as respostas para suas necessidades, então recorrem às drogas como alternativa, sem se aperceberem do preço que terão que pagar por esta atitude.
Por isso é de extrema importância termos lares estruturados em cima da fraterna convivência, tolerantes e abnegados uns com os outros, colaborando para que todos possam crescer principalmente no campo das emoções, onde se possa aprender a elaborar os sentimentos, pois toda e qualquer postura que assumimos na vida se prende à maneira de como olhamos o mundo fora e dentro de nós, podendo nos levar a uma sensação íntima de realização ou de frustração, de contentamento ou de culpa, de perdão ou de punição, de acordo com nosso código moral modelado na intimidade de nosso psiquismo. Talvez, você querido (a) leitor (a), ao fazer esta leitura se questione: “Como fica a questão do livre arbítrio de a criatura humana buscar formas de prazer de acordo com seu interesse, gosto e conveniência?”. Muito simples. Cada um responderá pelos próprios atos e ações. Somos livres para qualquer empreitada em nossas vidas, mas conseqüentemente responsáveis pela colheita da semeadura.

Por isso se faz importante lares harmoniosos e organizados, dentro do respeito e do amor uns pelos outros. Afinal de contas, Jesus pediu-nos simplesmente que nos amassemos uns aos outros. Somente assim seremos uma humanidade melhor. E desta forma haveremos de banir as drogas do mundo e conseqüentemente todos sofrimento ocasionado por ela.

2 comentários:

  1. Valci, eu era de Adamantina e mudei para São Jose do Rio Preto.
    Ja assisti palestras ssua.
    Parabéns pelo Blog e siga em frente, vou continuar te acompanhando.
    Celso Ataide Squizatto

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  2. Parabéns pelo Blog,ficamos felizes por ter este meio para podermos continuar te prestigiando, apreciamos muito vossa dedicação e trabalho. É sempre um prazer poder estar te acompanhando.
    Moacir Martins Penteado

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